sexta-feira, 29 de junho de 2012

Vem cá


Porque toda vez que deito para dormir, é em você que eu penso. Quando fecho os olhos, é você que eu vejo. Por fora, por dentro, dos lados e em minha frente. É você quem sorri, pisca o olho, bagunça o cabelo, faz papel de palhaço. Compartilhando felicidades de mentira, desorganizando tudo o que planejei, abrindo todas as janelas para um mundo deserto. É com você que quero dividir chocolates, andar de mãos dadas e acordar abraçada. Sem receios, sem esperas, sem peso na consciência. Porque estamos tão perto e tão longe? Me responde, porque? Porque que a gente é assim? Você tem tudo, meu bem, tudo para me conquistar. Então, vem cá. Que eu quero mais uma dose de você. Que eu quero dividir meus beijos. Que eu quero te entregar meu carinho. Que eu quero cuidar de você. Então, vem cá. Que eu te quero só pra mim.

domingo, 17 de junho de 2012

Porta aberta

Há três anos eu não o conhecia. Passei 17 anos sem sequer imaginar alguém com esse nome, esse cabelo, essa voz, esse rosto, essa pele, esse mundo. Peguei o capote dele, esquecido no sofá da sala. E guardei, com todo meu carinho. Sem assombro, naturalmente, como se eu fosse passar o resto dos dias ao lado daquele menino lindo. Abraço sem motivo e sorriso sem razão. Porque o abraço dele era porta fechada. E nenhum mal podia me alcançar dentro daqueles braços. Havia entendimento. Havia confiança. O medo ficava lá fora. Eles eram um do outro. Porque eles se completavam. E isso só é possível quando o outro faz parte da gente. Enfim, você agora é parte de mim.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Ao seu lado

Gosto de quando você deita ao meu lado e olha dentro dos meus olhos. O seu sorriso me faz saber que você precisa de mim, como eu preciso de você. Existe verdade nos teus olhos, dentro da sua alma. Você me abraça. Naquele gesto cuidadoso de quem envolve e sente. O seu toque me mostra, que você vai segurar a minha mão por onde quer que eu vá. Suas mãos no meio das minhas costas. E as minhas em volta do seu pescoço. A gente se olha e sorri. E você me aperta mais forte e com ainda mais carinho. E você me diz tanta coisa, mesmo não dizendo nada. Seus olhos me prometem tanta coisa. Entre essas, que o nosso futuro será repleto de coisas boas. De bons filmes com pipoca nos finais de semana, de chocolates divididos, de sonhos compartilhados, de desejos satisfeitos, de pôr do sol na praia, de beijos de tirar o fôlego, de coração acelerado e abraços sem ter fim. É inevitável não sorrir, diante de tantas promessas de um futuro bom. E continuo contigo. Do mesmo jeito que começou. Sem dizer nenhuma palavra. Bastando estar.