sexta-feira, 8 de outubro de 2010

rifa-se um coração...

Rifa-se um coração, ele é quase novo. Um coração que é moleque e insiste em pregar peças no seu usuário. Rifa-se um coração que na realidade está um pouco usado, meio calejado, muuito machucado e que teima em alimentar sonhos e cultivar ilusões. Rifa-se um coração puro, sem nenhum tipo de maldade. Um pouco incosequente que nunca desiste de acreditar nas pessoas, um idealista, um verdadeiro sonhador. Rifa-se um coração que nunca aprende, que não endurece, que não guarda magoas, que sempre perdoa, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz. Um coração insensato que o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar. Um furioso suicida que vive proucurando relações e emoções verdadeiras. Rifa-se um coração que insiste em cometer sempre os mesmos erros, mas como dizem, não é errando que se aprende ? Pena que o meu coração demora tanto pra aprender. Esse meu coração que erra, briga, se expõe. Este coração tantas vezes incompreendido, tantas vezes provocados, tantas vezes impulsivo. Rifa-se um coração cedo, surdo e mudo, mas que incomoda um bocado. Um simples coração humano, cheio de amor pra dar. Um modelo cheio de defeitos que, mesmo estando fora do merdaco, faz questão de não se modernizar, mas por outra, constrange o corpo que o domina. Um velho coração que convence seu usuário a publicar seus segredos e a ter a petulância de se aventurar como poeta.

" (...) Eu vou fazer um leilão, quem dá mais pelo meu coração (...) "

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